A chuva hoje me lavou de mim
me levou de mim
para cantos frágeis
paragens carmins.
Com a doçura da água
me fez percorrer
íntima estrada.
Não doía o que via
dor não mais havia.
Chuva sabe a hora de mostrar:
quando se preparado está.
Poesia, prosa e o que mais vier da alma, pois deixo a alma falar. Uma alma com mãos e voz que, por acaso, são minhas. Hummm, o que sua alma diz, quando você lhe empresta voz?