Meu vento interno
Às vezes, é brisa fria
Outro tanto, ventania
Desconcerta, arrepia
Quando brisa se faz
Sou toda calmaria
A vida, harmonia,
Empresta do vento alegria
Num átimo, tudo muda
A paz abençoada
Agora é quase nada
Desfez-se em revoada
Mais de brisa do que de ventania
Vão sendo agora meus dias.

 

Não vim a este mundo
para brincar de viver,
andar na superfície,
não ter imenso prazer,
tomar só um gole e
perecer.
Não! Quero mais do que
encher!
A convite do barco da vida,
pulei com vontade a bordo,
em tudo vou fundo,
transbordo.

 

Querendo muito saber
de minha felicidade
o porquê,
consultei o vento
que me falou só
deste tempo,
no qual não existe
mais nó.
Olhei ao redor
e à lua falei:
- Diga-me você, tenha dó.
Ela segredou que
essa resposta eu sei.
Com preguiça de entender,
no céu resolvi ler
o que mora em meu ser.
E des-cobri que a ventura
sempre foi em mim figura
coberta por armadura.
Hoje nada mais me cobre,
rompi tetos, paredes, orbes.

 

Sobre o poder das afirmações positivas.

Já se sabe que os pensamentos são magnéticos:

- os positivos emitem uma frequência capaz de influenciar pessoas e atrair benefícios;

- assim como os negativos têm o efeito de criar a realidade que se teme.

Afirmações positivas acabam por atrair coisas boas em virtude de uma mudança de atitude mental. Os pensamentos podem ser mudados para melhor a partir das afirmações positivas que são enviadas para o cérebro.

Acontece da mesma forma com as afirmações e pensamentos negativos que, quando repetidos incessantemente, destroem a autoestima e enfraquecem a crença que temos em nosso potencial.

Portanto, seja para o bem ou para o mal, somos nós mesmos que criamos nossa realidade.

A esta altura da evolução humana, não dá mais para culpar o outro, responsabilizar o mundo, nos dizermos vítimas.

Já sabemos que somos 100% responsáveis por tudo que nos acontece.

Então, é chegada a hora de colocarmos nossa mente, nossos pensamentos para trabalharem a nosso favor!

 

Quanto de tudo existe neste pingo suspenso
na fresta do fértil vento,
do inexistente tempo?
Quanto dele é lamento?
Quanto é acalento?
Carrega o vento nesta água sofrimento?
Mais tristeza ou mais alumbramento?
Pergunta-me o cego senso
de puro deslumbramento
pelo pingo que carrega o vento.