sábado, 27 de julho de 2019

Felicidade


Hoje, Pai de Bondade, Justiça e Amor, venho dizer que estou feliz.
Não aquela felicidade esfuziante, irmã siamesa da tristeza sem nome, ambas, portanto, extremadas.
Não. Esta ventura que experimento é cheia, plena e constante. Está em mim, faz parte de mim, me toma por inteiro.
Percebo, agora, sempre esteve comigo, mas era preciso limpar meus olhos dos tantos véus ilusórios para, então, vê-la;
era necessário sarar meu coração das muitas feridas cultivadas, regadas, mantida
s, para, assim, senti-la;
era forçoso curar meu corpo das inúmeras vestes mumificadas, corroídas, necrosadas, para, deste modo, reconhecê-la.
Sou, agora, saudável o suficiente para sentir a felicidade que é o estado natural dos seres divinos que todos somos.
Estou em casa, Pai!
Voltei para mim!