8888888888 Minha
declaração de
xdddddddddddddddddddddddddddddssssssssssssssssssssss
sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ssssssssssssssssssssssssssssssd
amor vai para Nina. Que
pediu para subir na mesa do computador e digitou o texto acima.
Não posso imaginar
minha quarentena sem ela.
É com ela que converso.
É com ela que troco amor, cuidado, carinho.
Outro dia, eu estava na
cozinha; e ela, do outro lado do apartamento, em meu quarto. Muitas vezes, quando
isso acontece, ela me chama e, quando apareço, ela sai correndo a se esconder. É
uma delícia! Sei o que vai acontecer, mas morro de rir mesmo assim. Como nos
programas de Vila Sésamo que assistia quando criança: sabia que o garçom ia
derrubar a bandeja, mas, quando acontecia, ria a valer. Ela brinca de me chamar!
Pois bem, nesse dia, a cena se repetiu, mas com uma variável: o chamado estava
mais estridente e repetitivo. Fui sabendo que havia algo dada a urgência em sua
voz.
Susto! O quarto estava
sendo revirado por uma ventania que vinha do lado do Porto!
Meu apartamento tem
duas “frentes”: meu quarto é voltado para o lado do Porto e os outros cômodos,
para o lado do Maciço da Tijuca. Aquele vento acontecia somente em meu quarto. Incrível!
Lutando contra a furiosa cortina que surrava tudo a sua volta, derrubando os
mais fracos, fechei a porta da varanda.
Olhei, então, para uma Nina
calmamente sentada no meio da cama a observar.
Eu - pasma! – não sabia
o que dizer.
Ela – serena – já havia
dito tudo.