segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Virando a página


Época oficial de virada de página!
Então, quero dizer que todos, cada um a sua maneira, fizeram o livro de minha vida melhor, neste ano.
Estou abrindo uma página novinha e convidando a todos cujos planos divinos se harmonizem com o meu a escrevê-la comigo, para que possamos fazer parte um do crescimento do outro, um da evolução do outro, um da iluminação do outro.
Àqueles que figuraram em páginas anteriores e não apareceram nas deste ano, quero dizer que são igualmente importantes. Um livro só é o que é porque feito de páginas diferentes, mas todas igualmente imprescindíveis.
Ao terminar de ler uma página, o natural é passar para outra e outra e outra, até o final do livro. Cada uma tão preciosa quanto qualquer outra, pois fundamentais em suas particularidades.
No que se refere a lições e provações, algumas vezes, parece que estamos relendo páginas – elas se repetem! Isso se deve a certa incapacidade nossa de assimilar o aprendizado, pois o natural é que a leitura siga seu fluxo até o final do livro, para que outros livros possam ser lidos. Assim sendo, trato de agradecer imensamente a todas as experiências e situações pelas quais passei, neste ano, e declaro que as lições foram aprendidas, sem necessidade, portanto de repeti-las. Amém!
Dito isso, estou virando a página.
Aproveito para dizer que sou grata a todos que permaneceram em minha vida, bem como aos que me chegaram, e, antecipadamente, aos que chegarão.
Àqueles que seguirão comigo sejam bem-vindos a mais uma folha novinha de minha vida e contem comigo para ser a melhor parceira que eu puder, na escrita conjunta desta enciclopédia universal.
NÓS COM O PAI SOMOS UM.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

água


A chuva hoje me levou de mim
para cantos frágeis
paragens carmins

com a doçura da água
me fez percorrer
íntima estrada

não doía o que via
dor não mais havia

chuva sabe a hora de mostrar:
quando se preparado está

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Sem freios


Espírito de meu corpo prisioneiro
escapava pelos olhos estradeiros
mas descobriu que para dentro não há freios

Desde então, brinca de ser nada com o tudo
num desvão muito mais que mudo
de meu corpo cada vez mais desnudo

Nunca mais na prisão
dos olhos ainda lança mão
mas é no interior sua amplidão.

Quando com mais ninguém
                                                           cresce para o céu e além

Liberdade de alma não nascida


Sou de grandes espaços
olhos que se perdem
alma que não nasce

sábado, 7 de dezembro de 2019

Deus em mim


Somos um povo celeste
que brinca de cabra-cega
com a divindade e carrega

Qual criança teimosa
fechamos ouvidos
ao Deus em nós escondido

Tempo é chegado
de nascer o adulto esperado
o que se sabe sem pecado