Meu olhar se espraia
Sou de grandes espaços
Minha alma se sacode inteira
Soltando amarras, nós, laços
Sendo da vida estradeira
Meu espírito é viajante
Incomoda-se com paredes
Estando acima, à frente, à diante
Do décimo primeiro andar
Sou um selvagem falcão a voar
Voo longe, muito, em todo lugar