terça-feira, 25 de setembro de 2018

Alma no olhar


Como uma pipa no ar
Saí por aí a andar

Os pés que caminhavam
Não sabiam da alma que voava

A linha comprida do olhar
Garantia ao espírito voltar

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Caramba! E agora?


Voltando do supermercado, não conseguia encontrar a chave da porta de casa. Todo o conteúdo da bolsa entornado no tapete de boas vindas e nada! Muito preocupada, pensei que, provavelmente, havia deixado as chaves na porta. Largando o carrinho de compras no corredor, desci os onze andares e corri até a, naquele momento, distante portaria – moro no segundo bloco.
_ Por favor, Francisco, alguém entregou minhas chaves para você?
Gente, que cara é essa? E por que ele não responde?
E, quando eu já estava prestes a repetir a pergunta, ele falou:
_ Uma vizinha disse que a senhora esqueceu sua chave na porta, e ela colocou embaixo de seu tapete.
Disparei prédio acima para ver se as chaves ainda estavam lá e pôr as compras abandonadas a salvo.

De outra feita, já bem próximo de casa, resolvi cometer o pecadilho de comer uma besteirinha, na delicatessen da esquina. Se bem que, nessa minha idade, isso já não é exatamente um pecadilho!
Pois bem, comi, paguei e rumei para casa. Porém, passando por um petshop vizinho, lembrei-me de comprar um peixinho – o meu havia feito a passagem recentemente. Busquei os óculos na bolsa para escolher o peixinho. Não encontrei! Lá estava somente a caixa dos óculos! Procurando não me desesperar, pois eram os únicos – preciso lembrar-me de fazer um reserva – voltei à lojinha de guloseimas.
_ Por favor, viram meus óculos? Foi aqui que os usei pela última vez.
Antes mesmo de a atendente responder, um freguês disse:
_ Por acaso, não seriam esses que estão em sua cabeça?
Roxa de vergonha, agradeci e morri (ainda não, mas gostaria!).

Aconteceu ainda que, chegando de um jantarzinho com as amigas (Beijos, minhas Belas!), coloquei água no fogo para fazer chá e resolvi tomar banho. Terminada a ducha, dobrei, separei e guardei umas roupas limpas que havia tirado do secador, naquela manhã. Passando perto de onde estava o celular, lembrei-me de que precisava avisar às Belas que havia chegado bem. Êpa, várias mensagens delas dando notícias e perguntando por mim. Terminados os pedidos de desculpas e a garantia de que eu também havia chegado bem, fui trocar a roupa de cama e as toalhas.
Fiz, ainda, todos os preparativos para deitar e foi, então, que pensei:
_ Puxa, seria bom tomar um chazinho, agora. Vou botar água para ferver. MEU DEUS, A ÁGUA NO FOGO!!! Gritei, em meu cérebro, e corri para a cozinha a apagar o fogo da chaleira já preta de tanto queimar!

Li, outro dia, que uma pesquisa científica demonstrou que esquecimento é sinal de inteligência. Caramba! E agora? Acho que já sou, praticamente, um gênio!

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Museu Nacional

Eu sinto muito.
Por favor, me perdoe.
Sou grata.
Eu te amo.

Mãe das mães


Repouso, neste momento,
Maria, Mãe de Deus,
Minha cabeça divina,
Como um dos filhos Seus,
Em Seu Amoroso Colo
Que sempre me acolheu.
Venho, agora, lhe agradecer,
Amada Mãe da Humanidade,
Como filho de Deus-Ser que
Ao mundo deu paternidade,
Tendo a todos como irmãos,
Herança Sua de fraternidade.
Peço, então, que aceite,
Minha Doce Madre,
Toda a gratidão que
Em meu peito cabe
Por Você, minha Mãe,
E por meu oriundo Padre.
Edna Farias
Terapeuta de Reiki