terça-feira, 15 de setembro de 2020

Olhos d'água


O céu, hoje, deságua, como meus olhos d’água.
Há nuvens demais em mim a pesar ombros e afins.
Vivo a vazar assim desconhecidas dores carmins.
Já me derramo sem sentir, 
não percebo mais o fluir 
de minha alma a pressentir todo o ferir.
Quando cessarão com meu perdão 
as quedas de meu coração?
Até quando dar vazão 
ao que não sei o nome não