domingo, 21 de agosto de 2022

 

Meu vento interno
Às vezes, é brisa fria
Outro tanto, ventania
Desconcerta, arrepia
Quando brisa se faz
Sou toda calmaria
A vida, harmonia,
Empresta do vento alegria
Num átimo, tudo muda
A paz abençoada
Agora é quase nada
Desfez-se em revoada
Mais de brisa do que de ventania
Vão sendo agora meus dias.

 

Não vim a este mundo
para brincar de viver,
andar na superfície,
não ter imenso prazer,
tomar só um gole e
perecer.
Não! Quero mais do que
encher!
A convite do barco da vida,
pulei com vontade a bordo,
em tudo vou fundo,
transbordo.