Ante a vista lindamente
corada,
Amendoeiras dançavam num
vermelhecer,
Para uma cidade ricamente
encarnada,
Com seus prédios ruborizados
de prazer.
Folhas forravam de vermelhão
a calçada,
E o cabelo ruivo de Iemanjá
abençoava,
Em ondas cálidas de espuma
acerejada,
O cenário que afogueado
vermelhava.
A moça quedou-se encantada
Pela fímbria do rubro
entardecer,
Pois tudo, ou muito mais que
nada,
É belo, belíssimo ao
anoitecer.
Em
doces lavas de janeiro,
O
sol derramou vermelho
Um
adeus, não o derradeiro.