Lugar do mundo,
Onde bem me aprouvesse,
Iria até mim, lá – sabe? –,
Lá no fundo,
Onde ninguém conhece,
Morada da alma,
Recanto profundo,
Onde faria uma prece.
Agradeceria por ter chegado,
E, devagar, olharia ao redor,
Perscrutando cada lado.
Veria essa eu menor,
Num todo já acabado,
Maior, muito maior.
Maior do que as dores da criação,
Superior aos males da terra,
Já que é iluminação,
E toda sombra desterra.
É o sabido Divino Clarão,
Diamante que em mim encerra.