O outro é, tão somente, o meu
avesso,
Aquele lado para o qual
reluto olhar.
E, como um remédio amargo,
É, também, o que me vai
curar.
É necessário e preciso,
portanto,
Que ele seja diferente,
Mesmo que me traga pranto.
O diverso me cura de mim,
E o igual ecoa meu sim.
Procuro por você,
Meu espelho que vê.
Agradeço a você,
Meu avesso, por ser.