quinta-feira, 27 de junho de 2019

Tamanho não é documento


Somos muito grandes, por dentro. E muito pequenos por fora.

Porém, nos acreditamos pequenos por dentro e grandes por fora; essa é a causa primeira de nossa maior infelicidade.

Ao fazermos tal inversão de valores, abrimos mão de nossa conexão com Deus; renegamos o Pai; tornamo-nos, por nossa própria decisão e risco, órfãos do Criador. E, dessa forma, nos colocamos ao léu; ao sabor dos ventos e das tempestades; inconscientes de nosso Destino Maior. Renunciamos, assim, ao caminho seguro que nos conduziria de volta a nós mesmos, ao que nunca deixamos de ser: um só com o Pai.

O que nos faz grandes é nosso interior divino que, ao olhar para fora, entende nossa pequenez diante da grandeza de Nosso Criador em nós.

O que é ser filho de Deus? Caramba, é muita coisa! É, por exemplo, ser:
- uma parte da criação do Universo,
- cocriador, com Deus, da vida,
- testemunha da Obra Universal,
- parte do processo evolutivo universal divino,
- deuses em potencial,
- seres divinamente completos,
- usinas de energia cósmica,
- ...

Ser filho do Criador é ser irmão de Cristo, Buda, Krishna, Gandhi,...

Diante da grandeza cósmica que criou, Deus, que é amor, nos dotou com Sua partícula divina e criadora, para que pudéssemos apreciar, desfrutar e enriquecer seu legado.

Acho que Bartolomeu Campos de Queirós entendeu o que Deus estava pensando ao nos criar como Seus semelhantes:

“A beleza é aquilo que você não dá conta de ver sozinho.”

A frase do escritor mineiro nos fala da necessidade de ter outro ser a nosso lado que compreenda, alcance, partilhe de nosso alumbramento com a vida. Temos, portanto, o mesmo olhar do Arquiteto do Universo! Ele olha Sua obra através de nós, assim como a olhamos através Dele!

Vai dizer que isso é pouca coisa?!?