Somos muito grandes, por dentro. E muito pequenos por
fora.
Porém, nos acreditamos pequenos por dentro e grandes
por fora; essa é a causa primeira de nossa maior infelicidade.
Ao fazermos tal inversão de valores, abrimos mão de
nossa conexão com Deus; renegamos o Pai; tornamo-nos, por nossa própria decisão
e risco, órfãos do Criador. E, dessa forma, nos colocamos ao léu; ao sabor dos
ventos e das tempestades; inconscientes de nosso Destino Maior. Renunciamos,
assim, ao caminho seguro que nos conduziria de volta a nós mesmos, ao que nunca
deixamos de ser: um só com o Pai.
O que nos faz grandes é nosso interior divino que, ao
olhar para fora, entende nossa pequenez diante da grandeza de Nosso Criador em
nós.
O que é ser filho de Deus? Caramba, é muita coisa! É,
por exemplo, ser:
- uma parte da criação do Universo,
- cocriador, com Deus, da vida,
- testemunha da Obra Universal,
- parte do processo evolutivo universal divino,
- deuses em potencial,
- seres divinamente completos,
- usinas de energia cósmica,
- ...
Ser filho do Criador é ser irmão de Cristo, Buda, Krishna,
Gandhi,...
Diante da grandeza cósmica que criou, Deus, que é
amor, nos dotou com Sua partícula divina e criadora, para que pudéssemos apreciar,
desfrutar e enriquecer seu legado.
Acho que Bartolomeu Campos de Queirós entendeu o que Deus
estava pensando ao nos criar como Seus semelhantes:
“A beleza é aquilo que você não dá conta de ver
sozinho.”
A frase do escritor mineiro nos fala da necessidade de
ter outro ser a nosso lado que compreenda, alcance, partilhe de nosso
alumbramento com a vida. Temos, portanto, o mesmo olhar do Arquiteto do
Universo! Ele olha Sua obra através de nós, assim como a olhamos através Dele!
Vai dizer que isso é pouca coisa?!?