terça-feira, 31 de março de 2020

Leveza



É bom quando a alegria vem,
mas tristeza também faz bem.
Ao ensolarado dia
sucede chuva que sacia.

O Universo tudo celebra
provando que nada queda
faz arco-íris de amor
no qual sol e chuva têm valor.

É um prazer cantar e dançar,
mas chorar também é celebrar.
Nada demais quando canso:
mar também tem remanso.

Tudo o que aqui existe
em divino amor consiste.


segunda-feira, 30 de março de 2020


Dizer que acredito em Deus e aceito Seus desígnios, tendo sempre desfrutado de uma vida feliz e próspera, é como dizer que sei nadar, desconhecendo águas agitadas, inóspitas.

vida


Hoje a vida me sorriu chovendo,
tirou-me para dançar ventando,
fez amor comigo amanhecendo,
pôs-me a dormir eclipsando.
Grávida
vida
de dádiva.

sábado, 28 de março de 2020

Também revisora de textos


Revisora de textos. Acaso?
Um dia, tirei uma carta de baralho, no intervalo de um ritual xamânico, na qual aparecia uma figura com as palavras INTELECTUAL e ESPIRITUAL e eu soube imediatamente o por quê: eu estava usando meus conhecimentos intelectuais para minha formação espiritual, ou seja, graças a meu trabalho como revisora de textos, estava podendo fazer o mestrado em Reiki e o curso de alinhamento energético.
E – pasmem! – o dia do revisor de texto é o dia também de meu aniversário. Coincidência?

No dia 28 de março, quando aqui cheguei,
estava escrito nas estrelas, cujo texto não revisei,
que eu seria também das letras; agora sei.

Porque este, além de meu,
é dia do revisor, ofício para o qual
Deus me escolheu.

Afortunada, então, sou
por comemorar duplamente:
meu nascimento e meu labor.

Já nasci presenteada
com esse doce fazer,
marca de minha jornada.

Que se faça, pois, em mim,
serva, mas também senhora,
de todas as letras, sem fim.

Edna Farias, professora de Português, revisora de textos, escritora, mestre de Reiki com formação em Alinhamento Energético, Ho'oponopono e Meditação.
(21)99614.8992  BEM TE VEJO
Ednamfarias.blogspot.com Quando a Alma Fala

quinta-feira, 26 de março de 2020

Nascimento

Somos um povo celeste que brinca de cabra-cega

com a divindade que carrega

Qual criança teimosa fechamos ouvidos

ao Deus em nós escondido