Um vento entra por mim,
trazendo um aperto na garganta, um frio no coração.
Meu olhar descampado se apoia no canto da árvore da felicidade
que se dobra sem vontade,
enquanto o lírio da paz se queda em oração,
e a buganvília lhe atira flores, numa amorosa ação.
Elas me ensinam a me dobrar para não quebrar.
Quando este vento chega, é preciso deixá-lo atravessar
para não carregar tudo que há.
Ceder é preciso,
não fazê-lo inimigo.
Ele vem por um divino motivo.
trazendo um aperto na garganta, um frio no coração.
Meu olhar descampado se apoia no canto da árvore da felicidade
que se dobra sem vontade,
enquanto o lírio da paz se queda em oração,
e a buganvília lhe atira flores, numa amorosa ação.
Elas me ensinam a me dobrar para não quebrar.
Quando este vento chega, é preciso deixá-lo atravessar
para não carregar tudo que há.
Ceder é preciso,
não fazê-lo inimigo.
Ele vem por um divino motivo.