Quando me tornei mestre de Reiki, já estava formada em Letras há muitos anos.
Ensinar Português sempre foi maravilhoso e eu acreditava que fosse o
máximo da realização: engrandecia minha alma, me tornava maior passar
meus conhecimentos da Língua. Ouvi dos alunos, muitas vezes, coisas do
tipo “Por que ninguém nunca me ensinou desse jeito? Minha vida teria
sido bem mais fácil!” “O que você ensina é para a vida inteira.” E isso
fazia com que minha existência tivesse sentido. Acreditei que isso fosse tudo, que estivesse cumprindo minha missão.
Não era só isso; o melhor estava por vir!
A cada turma de Reiki que formo, penso que não poderia ser melhor. Mas
sempre é! A sensação de ser gigante, pela conexão espiritual com a
egrégora do Reiki, do Alinhamento, do Ho’oponopono e, ao mesmo tempo, de
cada aluno, me torna consciente da grandeza e sabedoria do Universo, o
que me faz entender que sou apenas um humilde instrumento do Bem Maior.
Quando ouço, ao final de um curso de Reiki, “Você trata esse assunto
tão sério com simplicidade, sem tirar a importância que ele tem. Essa
abordagem traz para perto de nós, faz com que fique a nosso alcance esse
conhecimento, essa técnica milenar.”, sei que estou no Caminho. Todas
as minhas experiências – dificuldades, sucessos, fracassos – estavam me
preparando para ser uma professora melhor. Estou no Caminho!
Sabe?
Sentir-me tão grande com Todos e tão pequenina perante o Todo me faz
querer e entender que preciso ir além e não estou sozinha nesta estrada:
somos todos UM com o Pai.
Façamos o Caminho!