sábado, 23 de maio de 2020

Nós conosco


Quando aponto um dedo para alguém,  três dedos dessa mão estão apontados para mim.
É chegado o tempo de olhar para dentro. É chegada a hora de nos havermos conosco mesmos. 
O outro, até agora, foi um espelho que negamos, renegamos, apedrejamos. Então, a cura, agora, é pela forma mais aguda: nós conosco!
Quem viver verá!
Verá a si mesmo como Deus criou;
verá, no todo, o um;
verá, a Terra, como o grande coração pulsando o coração de todos, de cada um. Um coração feito de todos os corações. 
Portanto, se eu me curo, curo o planeta!

É preciso


Se aponto você
recusando me ver
é porque não quero sofrer.
Ah, mas é preciso querer!
Tempo é de saber
o que vai em meu ser.
Sim, tenho esse poder!
Não posso mais viver
sem em mim percorrer
tudo que me faz arder
adoecer
morrer.
Para, com Gaia, renascer!


quarta-feira, 20 de maio de 2020

Bem vejo


Não vejo doentes
vejo luz em forma de gente
alma criada sã
na Primeira Manhã.

Não vejo sofredores
vejo cura encarnada de dores
espírito guerreiro
nascido Primeiro.

Não vejo mortos
vejo vida de olhos tortos
liberdade pra ver
de novo O Primeiro Ser.

Não vejo sobreviventes
vejo renascidos do Poente.
Gêmeos de uma Terra revivida
saúdam com ela a nova vida!


quinta-feira, 14 de maio de 2020

Girassóis


"Os girassóis imaturos seguem se movimentando com o Sol, mas, quando amadurecem, se acomodam, e passam a olhar apenas para o leste, afirma um estudo. E não há dúvidas de que, para os girassóis, há vantagens em ser maior do que os outros. Quando se acomodam, as flores maiores desprendem um calor adicional, o que as torna mais atrativas para os polinizadores. E a polinização, por sua vez, permite que esse girassol "velho" se reproduza, perpetuando a espécie e começando, novamente,  seu baile em busca do Sol.”
Então, entendo a melancolia humana em dias nublados. Eles nos lembram de que: a luz de fora nos permite crescer, mas é chegada a hora de prescindir dela e assumir nosso próprio Potencial Criador.
 Enquanto se cresce, é uma festa, uma brincadeira; basta seguir a luz. Usamos o que está dentro para seguir o que está fora. A luz nutre, guia, vivifica.
Os dias sem luz fora nos lembram de que o olhar é para dentro, já somos capazes de alimentar, conduzir e dar vida; primeiro a nós mesmos e, a seguir, a outros.
Embora já capazes, estamos seguindo esse nosso plano divino?
É a questão que ecoa nos dias sem sol...