Por
isso nos sentimos tão nus, frágeis, expostos, sensíveis, irritadiços.
Ela
faz parte da vida, do crescimento, da evolução. A muda é inevitável!
Este
tempo é de muda e não há nada a fazer senão fluir com os novos ventos, deixando
ir o que não nos cabe mais; entender o necessário desnudamento, para que a essência
possa ser vista e cobrir nossas asas com penas maiores, mais luminosas e
capazes de voar para o destino divino que nos espera; compreender o inexorável
ir das folhas antigas, para que a arbusto dê lugar à árvore que estamos
destinados divinamente a voltar a ser.
A muda
não precisa ser um estado de dor. Se estamos todos expostos, por que nos ferir?
Aceite,
confie, entregue e agradeça.
Aceitar
é transcender a muda; já somos a gaivota iluminada que precisamos ser!