quarta-feira, 29 de maio de 2019

Ventou de novo em mim


Hoje fui a Lisboa,
Assim sem querer
Nem perguntar por que.

O vento me levou.
Estive no porto sozinho
Onde o mar fez caminho.

Passei pela praça moinho
Saudosa de um bem
Conhecido desatino.

Levou-me o vento a palácios.
Lá encontrei abraços
Muitos ainda em laços.

De rotunda saudade
É feita aquela herdade,
Há longa, perpétua idade.

Deus em mim


Sei, agora, nunca estive só
Precisada sofrer a dor
Achei arcanjo benfeitor

Sim, sei agora, sim
Deus olha por mim

Sei, agora, jamais estive sozinha
Sendo provações meu destino
Anjos as suavizaram com mimos

Sim, sei agora, sim
Deus vela por mim

Sei, agora, nunca estive desamparada
Minha Mãe, que também é a de Deus,
Fez de meus infortúnios os Seus

Sim, sei agora, sim
Deus zela por mim

Sim, sei sim
Deus em mim