"Os girassóis imaturos seguem se movimentando com
o Sol, mas, quando amadurecem, se acomodam, e passam a olhar apenas para o
leste, afirma um estudo. E não há dúvidas de que, para os girassóis, há
vantagens em ser maior do que os outros. Quando se acomodam, as flores maiores
desprendem um calor adicional, o que as torna mais atrativas para os
polinizadores. E a polinização, por sua vez, permite que esse girassol
"velho" se reproduza, perpetuando a espécie e começando, novamente, seu baile em busca do Sol.”
Então, entendo a melancolia humana em dias nublados. Eles
nos lembram de que: a luz de fora nos permite crescer, mas é chegada a hora de
prescindir dela e assumir nosso próprio Potencial Criador.
Enquanto se
cresce, é uma festa, uma brincadeira; basta seguir a luz. Usamos o que está
dentro para seguir o que está fora. A luz nutre, guia, vivifica.
Os dias sem luz fora nos lembram de que o olhar é para
dentro, já somos capazes de alimentar, conduzir e dar vida; primeiro a nós
mesmos e, a seguir, a outros.
Embora já capazes, estamos seguindo esse nosso plano
divino?
É a questão que ecoa nos dias sem sol...