quinta-feira, 20 de maio de 2021

 

Quando me casei, 1992, comprei um lindo jogo de potes para comer pipoca. Eu e meu marido comíamos no pote maior, esperando os filhos que comeriam nos potinhos.
Pois bem, 15 anos depois, os filhos não tinham vindo, os recursos para tê-los eram findos, o casamento acabou e meu útero definhou.
Olhando para os potes há muito guardados, essa doce lembrança aqueceu meu coração, sorri um suave sorriso para aquele lindo casal que fomos e agradeci por ter vivido aquela vida e sobrevivido para apreciá-la.
E é por isso que coloco plantas nos potes de pipoca: elas são meus filhos possíveis.
Isso me fez ver a pessoa que me tornei: alguém que vê o mundo como oportunidade de bem-viver, tudo é para meu proveito e crescimento.