segunda-feira, 4 de janeiro de 2021


Quanto de tudo existe neste pingo suspenso na fresta do fértil vento, 
do inexistente tempo?
 Quanto dele é lamento? 
Quanto é acalento? 
Carrega o vento nesta água sofrimento? 
Mais tristeza ou mais alumbramento?
Diz-me o cego senso 
que sopra o vento apenas meu puro deslumbramento 
pelo pingo que carrega o vento.

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