quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ex-eus


Deixar ir é permitir que morra. Mas a morte não é o fim.
A semente não morre para a planta nascer?
O milho não morre para a pipoca surgir?
O botão não morre para a flor florir?
Então! Morrer é renascer maior, melhor, com propósito mais elevado.

Um pedaço do caminho não é o caminho todo. Deixar findar uma etapa do caminho é recomeçar a caminhar bem mais na frente deste mesmo caminho. Sabemos que estamos avançando numa estrada, se a paisagem muda, não é? Progredimos, se passamos por paisagens diferentes que vamos deixando para trás, não é assim? Sabemos que estamos seguindo em frente porque o chão que pisamos é outro e outro e outro.

As folhas que morrem no galho, aquelas mais junto ao tronco, possibilitam o nascer do broto na frente, no alto desse mesmo galho. A morte das folhas antigas possibilita ao galho ir mais longe. Se a planta não permitisse que suas folhas morressem, ela não cresceria.

Da mesma forma, se queremos crescer, evoluir, precisamos deixar para trás o que nos serviu, mas não serve mais. Deixar ir o que não somos mais, para ser o que precisamos ser.

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