Deixar ir é permitir que morra. Mas a morte não é o
fim.
A semente não morre para a planta nascer?
O milho não morre para a pipoca surgir?
O botão não morre para a flor florir?
Então! Morrer é renascer maior, melhor, com propósito mais
elevado.
Um pedaço do caminho não é o caminho todo. Deixar findar
uma etapa do caminho é recomeçar a caminhar bem mais na frente deste mesmo caminho.
Sabemos que estamos avançando numa estrada, se a paisagem muda, não é? Progredimos,
se passamos por paisagens diferentes que vamos deixando para trás, não é assim?
Sabemos que estamos seguindo em frente porque o chão que pisamos é outro e
outro e outro.
As folhas que morrem no galho, aquelas mais junto ao
tronco, possibilitam o nascer do broto na frente, no alto desse mesmo galho. A
morte das folhas antigas possibilita ao galho ir mais longe. Se a planta não
permitisse que suas folhas morressem, ela não cresceria.
Da mesma forma, se queremos crescer, evoluir,
precisamos deixar para trás o que nos serviu, mas não serve mais. Deixar ir o
que não somos mais, para ser o que precisamos ser.
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