segunda-feira, 22 de março de 2021


 

A lua sonolenta se despede de meus olhos insones.
De longe, a solidão da noite espreita o abandono que me consome.
- Fique ainda um pouco mais, lua minha! Não me deixe aqui sozinha.
Ela, mesmo com pena, se vai.
E o estar só de mim se avizinha. Tudo bem, solidão é também companhia.
Não lamento.
Posso, assim, ouvir meus pensamentos.
Quando o mundo se cala,
é possível ouvir
de Deus a fala.

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