Nasci
com defeito inconsertável
Primeiros
a tentar foram os pais
Depois,
os amigos, o mundo
Nada!
O desvio é demais!
Aberração
Fui
deixada, enfim, de mão
A
esbarrar nas esquinas,
Trombando
em espaços
Caindo
das quinas
Desvão
Olhos
que não ajudam não
Só
veem o que ninguém vê
Atentos
a mundo de nuvens,
Enxergam
na sombra um ser
Sem
chão
Não
evitam tropeção,
Encantados
que estão
Com
o que veem no vão
Flores
de dragão,
Vidas
de areia,
Gente
de vento
Nesse
mundo tateia
Sem
tento
Nem
veia
Olho
que espeta
Esse
o do poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário