segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ser sem finitude


É tempo de quietude
Do olhar mais detido
Da voz mais mansa
Do silêncio refletido.

É a vez da solicitude
Do gesto lento
Do calar o ego
Do deixar-se ao tempo.

É hora de sorrir amiúde
Do passo vagaroso
Da palavra que conforta
Do se oferecer em gozo.

Que venha saúde
Do ser sem finitude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário