Perdoar não é compactuar ou esquecer.
Perdoar é se livrar do peso do julgar,
é se libertar do peso de condenar.
Pois, nessa posição de juízes, somos autoprisioneiros.
Cumprimos autopena:
tempo, energia, mágoas, ressentimentos, ódios.
Mas e se deixássemos com o outro
o ônus de ser quem é,
de ter feito seja lá o que fez?
Assim pensando,
eu perdoo e desejo que você siga seu caminho em paz
e eu seguirei o meu caminho também em paz,
pois já sem o peso de seu existir.
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